Produtos Digitais

Imagem
Manual de Boas Práticas Farmacêuticas R$ 25,00 Manual de Boas Práticas Farmacêuticas para atender os requisitos da  Resolução nº 44/09  da ANVISA e  Resolução nº 357/01  do CFF, que dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. Normatizar o funcionamento da Empresa de forma a manter regras de Boas Práticas de Aquisição, Armazenamento, Conservação e Dispensação dos produtos comercializados e serviços prestados pelo estabelecimento. Normas elaboradas de acordo com as rotinas e para que o trabalho seja feito de uma maneira uniforme por todos. Clique aqui  para comprar o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde para Farmácia R$ 25,00 O plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde tem o objetivo de definir medidas de segurança e saúde para o trabalhador, garantir a integridade física do pessoal direta e indiretamente envolvido e a preservação do...

Exames Laboratoriais


Exames

ÁCIDO ÚRICO


Sinonímia: Uricemia, urato, uricosúria.
Material: Soro, líquido sinovial e urina de 24h.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 8 horas para dosagem no soro. Para dosagem de urina, colher urina 24 horas, alcalinizada (bicarbonato de sódio 5 g/L urina). Não refrigerar.
Método: Colorimétrico–enzimático automatizado.

Valor de referência:
Soro: 
- Homens: 3,4 a 7,0 mg/dL
- Mulheres: 2,4 a 5,7 mg/dL
Urina 24 horas: 250 a 750 mg/24h
Urina (outras): à critério médico
Líquido sinovial: semelhante ao soro

Principais aplicações clínicas: Teste útil no diagnóstico das hiperuricemias, como as encontradas na gota, na calculose e na nefropatia úrica, em neoplasias, leucemias, linfomas, mielomas e policitemia. Constitui fator de risco nas dislipidemias, obesidade, diabetes, hipertensão e ingestão de álcool. Aumentado: insuficiência renal, gota, anorexia, leucemias, doença infecciosa aguda, câncer metastático, eclampsia severa, choque, cetose diabética, acidose metabólica, intoxicação por chumbo, estresse, alcoolismo, exercício vigoroso, policitemia, psoríase , hiperuricemia assintomática. Diminuído: com uso de drogas antigota (alopurinol, probenecida), doença de Wilson, câncer.

URÉIA

Sinonímia: uremia.
Material: Sangue (soro), urina 24h, urina amostra recente.
Preparo do paciente: Sangue: jejum obrigatório de 4h. Urina 24h: sem conservante – refrigerar.
Método: Enzimático em UV UREASI/GLDH automatizado.

Valor de referência:
Sangue: 10–50 mg/dL
Urina 24h: 20000–35000mg/24h
Clearence de uréia:
Com diurese superior a 2mL/min: 75mL/min
Com diurese inferior a 2mL/min: 54mL/min
Urina amostra recente e urina 6 ou 12h: a critério médico

Principais aplicações clínicas: Fisiologicamente a uréia se eleva devido a dieta hiperproteica ou com a idade. Diminui com a gravidez normal e nos indivíduos submetidos a dieta com baixo valor proteico e alto teor glicídico. Elevações da uréia ocorrem por formação excessiva: dieta rica em proteínas, catabolismo elevado (febre, septicemia) e hemorragias internas. As elevações por defeito de excreção se devem a causas pré-renais (ICC), causas renais como nefrite, pielonefrite e insuficiência renal aguda. A uréia começa a se elevar no sangue quando a velocidade de filtração glomerular é menor a 10mL/min.
As causas pós-renais são obstruções no trato urinário (cálculos, carcinomas ou pólipos). Diminuições da uréia não tem expressão clínica e são encontradas na soro terapia com carboidratos, devido a problemas de diluição, redução do catabolismo proteico e aumento da diurese.

CREATININA

Sinonímia: Creatinemia, creatinúria.
Material: Soro. Urina: -amostra recente. -de 24h (usar HCl 50% 20 mL/L urina, ou refrigerar)
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 4 horas.
Método: Cinético Jaffé automatizado.

Valor de referência:
Sangue:
- Homem: 0,7 a 1,2 g/dL
- Mulher: 0,5 a 0,9 mg/dL
Urina de 24h (com correção de peso):
- Homem: 14 a 26 mg/kg/24h
- Mulher: 11 a 20 mg/kg/24h
Urina amostra recente: à critério médico

Principais aplicações clínicas: Exame utilizado para a avaliação da função renal. Sofre menos influência da dieta que a uréia. O método da química seca pode eventualmente sofrer interferência “in vitro” de algumas drogas, dentre elas a dipirona (reduzindo) e a lidocaína elevando falsamente a concentração de creatinina.
Creatinina plasmática:
A constância na formação e excreção da creatinina faz dela um marcador muito útil de função renal, principalmente da filtração glomerular, em virtude da sua relativa independência de fatores como dieta, grau de hidratação e metabolismo proteico. A determinação da creatinina plasmática é um teste de função renal mais seguro do que a uréia. Nas doenças renais a creatinina se eleva mais vagarosamente do que a uréia, e se reduz mais vagarosamente com a hemodiálise. Fatores extra renais como insuficiência cardíaca congestiva, choque, obstrução mecânica do trato urinário, provocam elevação da creatinina plasmática.
Creatinina urinária:
É útil na avaliação de adequação da coleta de urina 24h, no uso de índices de várias substâncias em relação a excreção de creatinina, tida como relativamente constante. Em pacientes renais agudos a relação creatinina urinária/sérica pode ser usada como índice de diagnóstico (em geral, é menor que 10 na necrose tubular aguda). Creatinina urinária aumenta com dietas hiperproteicas.


CREATINOFOSFOQUINASE OU CPK

Material a ser analisado: Sangue extraído por punção da veia do braço. 
A CPK é uma enzima intracelular. É encontrada em maior proporção no músculo esquelético, músculo cardíaco e cérebro. Um aumento da dosagem da CPK significa lesão celular. A extensão e gravidade da lesão, determinarão o grau de elevação da enzima.
Objetivo do exame: Por ter uma distribuição tecidual tão específica, a determinação dos níveis séricos desta enzima, tem sido de grande utilidade na avaliação de doenças musculares, do infarto agudo do miocárdio e de diversos transtornos do músculo esquelético.
Credibilidade do exame: Altamente confiável.
Tempo gasto para realização do exame: 10 minutos.
Preparação do paciente: Geralmente nenhuma preparação especial é necessária.
Método utilizado para obter resultados: Ultravioleta.
Valores normais: até 130 UI/mL em homens e até 110 UI/mL nas mulheres
Valores aumentados: No infarto agudo do miocárdio, a CPK aumenta nas primeiras 2 a 6 horas, após o início do episódio, e alcança valores máximos nas 18 a 24 horas subsequentes.
Transtornos miopáticos (miocardite, polimiosite, dermatomiosite), distrofia de Duchenne, síndrome de Ree, hipotermia prolongada, hipotireoidismo, cirurgia, traumatismos, etc.
Existem diversas causas que pode produzir aumento da CPK, como no caso de atividade física vigorosa ou trauma do músculo esquelético.
Medicamentos que podem alterar os resultados:
Aumento da CPK: Por anfotericina B, clofibrato, etanol, carbenoxolona, halotano e succinilcolina administrados juntos, intoxicação com barbitúricos.

PROTEÍNA C REATIVA

Sinonímia: PCR.
Material: Soro.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 6h.
Método: Turbidimetria, látex.

Valor de referência: inferior a 5 mg/dL

Principais aplicações clínicas: Proteína de fase aguda, elevando-se precocemente nos processos inflamatórios, infecciosos, infarto do miocárdio, neoplasias. É útil na monitoração terapêutica da artrite reumatoide e das vasculites sistêmicas.

PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES

Sinonímia: Albumina e globulina, proteínas T e F.
Material: Sangue (soro), líquido ascítico, pleural e sinovial.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 4h.
Método: colorimétrico automatizado

Valor de referência:
Proteínas totais: 6,1–7,9 g/dL
Albumina: 3,5–4,8 g/dL
Globulinas: 0,8–2,8 g/dL
Relação A/G: 1,2–2,2 g/dL
Líquido sinovial: 1,2–2,5 g/dL
Líquidos ascítico/pleural: 505 menor que o plasmático

Principais aplicações clínicas: O teste no sangue é útil na avaliação do estado nutricional e nas doenças com alterações de proteínas. Na urina é importante na caracterização de doenças renais, tanto glomerulares quanto tubulares. Ajuda no diagnóstico de derrames cavitários (pleural, ascítico, pericárdico), diferenciando transudato (proteína inferior a 3 g/dL) e exsudato (proteína superior a 3 g/dL). No líquor visa a detecção de processos inflamatórios, dentre outros.

ALBUMINA

Sinonímia: Albuminemia
Material: Soro, líquido pleural e ascítico.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
Método: Colorimétrico automatizado.

Valor de referência:
Adultos: 3,5 a 4,8 g/dL
Crianças: 
0 a 5 dias (>2,5 kg): 3,6-3,6 g/dL
1 a 3 anos:               3,4-4,2 g/dL
4 a 6 anos:               3,5-5,2 g/dL
7 a 9 anos:               3,7-5,6 g/dL
10 a 19 anos:           3,7-5,6 g/dL
Nos líquidos corporais os valores de referência são correlacionados com o soro.

Principais Aplicações Clínicas: Exame útil na avaliação do estado nutricional, da capacidade de síntese hepática e da perda renal de proteínas. Nos líquidos cavitários, ajuda a estabelecer o diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos. Aumentada: na desidratação. Diminuída: em edema, doença hepática, má absorção, diarreia, queimadura, eclampsia, IRC, desnutrição, estresse, hiper-hidratação, câncer, gestação, envelhecimento, síndrome nefrótica.



BILIRRUBINAS TOTAL E FRAÇÕES

Sinonímia: Bilirrubina direta (conjugada), indireta e total. BD, BI, BT.
Material: Soro.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Jendrassik/Grof - automatizado.

Valor de referência:
Adulto:
Bilirrubina Total: 0,2 a 1,0 mg/dL
Bilirrubina Direta: 0,05 a 0,3 mg/dL
Bilirrubina Indireta: até 0,7 mg/dL
Recém-nascido:
Bilirrubina Total (mg/dL)              0 a 1 dia     1 a 2 dias     3 a 5 dias
Recém-nascido prematuro              8,0             12,0            14,0
Recém-nascido a termo                  6,0             10,0             8,0

Principais aplicações clínicas: Avaliação de hepatopatias e de quadros hemolíticos, em particular na avaliação do recém-nascido.
As causas mais comuns de aumento da Bilirrubina Direta são as doenças hepato-celulares e da árvore biliar. Aumentada: no dano hepatocelular, obstrução biliar, toxicidade por droga, hemólise, jejum prolongado, icterícia fisiológica neonatal, hipotireoidismo.
O aumento da Bilirrubina Indireta indica: (1) aumento da produção Hemólise (DHRN), (2) diminuição do transporte (anticorpos e medicamentos), (3) defeito da captação (deficiência ou bloqueio das ligandinas) e (4) defeito da conjugação (doença de Gilbert, entre outras).

TRANSAMINASE GLUTÂMICO OXALACÉTICA - TGO

Sinonímia: SGOT, GOT, AST, aspartato amino transferase.
Material: Sangue (soro).
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Cinético em UV – automatizado.

Valor de referência:
Homem: até 38U/L à 37 ºC
Mulher: até 32U/L à 37 ºC

Principais aplicações clínicas: Elevações das transaminases ocorrem na hepatite (viral e tóxica), na mononucleose, cirrose, colestase, metástase hepática, pancreatite, traumatismo extenso e no choque prolongado. Nas hepatopatias agudas geralmente o valor da TGP excede o TGO.
A TGO está quase sempre elevada após o infarto do miocárdio, fato incomum para a TGP. A TGO começa a elevar-se 6 a 12h após o infarto para alcançar o pico máximo entre 24 e 48h, normalizando-se pelo 5º ou 6º dia.

TRANSAMINASE GLUTÂMICO PIRÚVICA - TGP

Sinonímia: SGPT, GPT, ALT, alanina amino transferase.
Material: Sangue (soro).
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Cinético em UV – automatizado.

Valor de referência:
Homem: até 41U/L à 37 ºC
Mulher: até 31U/L à 37 ºC

Principais aplicações clínicas: idem TGO

GAMA-GLUTAMIL TRANSFERASE – GGT

O que é o exame: coleta de sangue venoso para dosagem da concentração de gama-glutamil transferase (GGT).
Para que serve: auxilia no diagnóstico de colestase hepatobiliar e consumo de álcool. Pode se encontrar em valores elevados no câncer de fígado. A GGT aumentada permite detectar o envolvimento hepático nas infecções, como citomegalovirose, mononucleose infecciosa, e também nas pancreatites e colecistites agudas.

Valor de referência:
Homem: 10 a 50 U/L
Mulher: 7 a 32 U/L

Valores aumentados: ocorrem em hepatites, cirrose hepática, tumores hepáticos e uso de drogas hepatotóxicas. Algumas drogas podem elevar os níveis de GGT, como fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, ácido valproico (anticonvulsivantes) e anticoncepcionais.
Valores diminuídos: algumas drogas podem reduzir os níveis de GGT, como azatioprina, clofibrato, estrógenos e metronidazol.

FOSFATASE ALCALINA

Material a ser analisado: sangue obtido por punção da veia do braço.
Objetivo do exame: Diagnóstico de doenças ósseas, nas quais há diminuição ou aumento da atividade das células ósseas. Também é utilizado no diagnóstico de patologias hepáticas, como por exemplo, a icterícia obstrutiva.
A fosfatase alcalina é uma enzima produzida em vários órgãos, incluindo ossos, fígado e intestinos, e é encontrada normalmente no sangue de pessoas sadias.
As concentrações de fosfatase alcalina podem aumentar sempre que aumente a atividade das células ósseas (por exemplo, durante o período de crescimento ou depois de uma fratura) ou como resultado de doenças ósseas, que incluem a osteomalacia, o câncer ósseo, e a doença de Paget.
Confiabilidade da prova: boa.
Valores normais:
1,5 a 4 unidades Bodanske
3 a 13 unidades King Armstrong
1 a 2,5 unidades Bessee
Valores diminuídos: no hipotireoidismo, escorbuto, cretinismo, acondroplasia.
Valores aumentados: doenças renais (raquitismo renal), doenças metabólicas ósseas (fraturas em fase de consolidação), doenças ósseas (carcinoma metastático ósseo, sarcoma, mieloma, doença de Paget), doenças hepáticas (obstrução biliar, colangite, cirrose portal), septicemia, colite ulcerosa, tireotoxicose, hiperparatireoidismo, má absorção (déficit de vitamina D), infarto agudo do miocárdio, infarto pulmonar, infarto renal.
Situações que podem alterar os resultados
- A fosfatase alcalina aumenta durante o uso dos seguintes medicamentos:
Vitamina D, acetaminofen, cefotaxima, fluoresceína, magnésio, alopurinol, ácido amino salicílico, andrógenos, anticonvulsivantes, barbitúricos, bromocriptina, captopril, carbamazepina, cefalosporina, ciclosporina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina.
- Uso de heroína.
- Situações como a gravidez, câncer de pulmão ou de mama, mesmo sem metástase óssea, alcoolismo crônico, falta de jejum adequado ou ingestão de alimentos muito gordurosos, fase de crescimento, menopausa, gravidez, obesidade e hemólise.
Valores diminuídos são encontrados devido à: administração de anticoncepcionais orais, 17-b -estradiol, etinilestradiol, prednisona, b -propiolactona, tamoxifeno.

GLICOSE

Sinonímia: Glicemia, glicosúria, glicorraquia.
Material: Plasma fluoretado, líquor, líquidos corporais (pleural, ascítico, sinovial), urina.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 12h, máximo de 14h. Urina 12 ou 24h (refrigerar).
Método: Enzimático automatizado.

Valor de referência:
Plasma basal: 70 a 100 mg/dL
Líquor: 50 a 80 mg/dL
Urina: negativa
Líquidos ascítico, pleural e sinovial: geralmente acompanha os níveis plasmáticos.

Critérios para diagnóstico da diabetes mellitus:
1. glicemia de jejum igual ou superior a 126 mg/dL
2. sintomas mais glicemia aleatória igual ou superior a 200 mg/dL
3. glicemia 2h após dextrosol igual ou superior a 200 mg/dL
Qualquer dos critérios acima deve ser confirmado por qualquer um dos 3 critérios acima da data subsequente. Sempre que houver dúvida deve ser realizado o TOTG.

Principais aplicações clínicas: Diagnóstico das hiper e hipoglicemias. Para suspeita de diagnóstico de diabetes é necessário valor igual ou superior a 126 mg/dL na amostra de jejum. O diagnóstico de hipoglicemia se estabelece com valores abaixo de 50 mg/dL para adulto e de 40 mg/dL para o recém nascido.
Valores elevados de glicose ocorrem nos vários tipos de diabetes primárias, nos estados de intolerância à glicose e nas diabetes secundárias a várias doenças (hipertireoidismo, hiperpituitarismo e hiperadrenocorticismo, etc.). Quando a ocorrência de sintomas de hipoglicemia é relacionada a alimentação, duas formas de hipoglicemia podem ser definidas:
Hipoglicemia de jejum: (1) hiperinsulinismo endógeno (insulinoma e sulfonilureia), (2) hiperinsulinismo exógeno (factício), (3) tumores extra-pancreáticos, (4) síndrome auto imune (formação espontânea de anticorpos para receptores da insulina), (5) insuficiência supra-renal e ou hipofisária, (6) doença hepática grave e (7) alcoolismo.
Hipoglicemia pós-prandial: (1) hipoglicemia alimentar, (2) hipoglicemia do diabético tipo II e do paciente com intolerância a glicose e (3) hipoglicemia funcional ou reativa.

COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES

Sinonímia: Colesterolemia, colesterol total e frações.
Material: Soro.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 12 horas. Recomenda-se não fazer uso de bebidas alcoólicas pelo menos 48h antes do exame.
Método: CHOD/PAD - automatizado.

Valor de referência:

Colesterol total:
Ideal: menor que 200 mg/dL
Intermediário: 200 a 240 mg/dL
Elevado: maior que 240 mg/dL

Colesterol LDL:
Ideal: menor que 100 mg/dL
Intermediário: 100 a 160 mg/dL
Elevado: maior que 160 mg/dL

Colesterol VLDL: até 40 mg/dL

Colesterol HDL:
Homem:
Ideal: maior que 55 mg/dL
Intermediário: 35 a 55 mg/dL
Diminuído: menor que 35 mg/dL

Mulher:
Ideal: maior que 65 mg/dL
Intermediário: 45 a 65 mg/dL
Diminuído: menor que 45 mg/dL

Principais aplicações clínicas: Avaliação de risco de doença coronariana associando-se a maior risco de aterosclerose, quando elevado.
O grande dilema da arteriosclerose é que ela é um processo silente. Está ativa em todos os indivíduos e permanece sem qualquer manifestação por décadas e, subitamente se manifesta através de dor torácica, infarto agudo do miocárdio ou morte súbita. Estudos demonstraram uma correlação positiva entre os níveis do colesterol, mais precisamente do LDL e o risco de doença coronariana isquêmica (DCI). Ao mesmo tempo foi fato evidenciado que os níveis de HDL, são inversamente proporcionais ao risco de DCI.
Os valores aumentados de colesterol são encontrados na nefrose, hipotireoidismo, doenças colestáticas do fígado e nas hiperlipoproteinemias dos tipos IIa, IIb e III.
Nos níveis diminuídos são encontrados no hipertireoidismo, doenças consumptivas e desnutrição crônica.
O nível de colesterol sérico, juntamente com a hipertensão e o fumo, constituem fatores de risco de arteriosclerose e DCI.
A fração HDL é tida como “protetora” do desenvolvimento da aterosclerose. Isso se deve ao fato da HDL estar envolvida no chamado transporte reverso do colesterol para ser metabolizado no fígado (sítio de maior excreção do colesterol). Valores de HDL são dependentes de sexo e idade, sendo que tendem a crescer temporariamente após infarto agudo do miocárdio.
Em doenças da tireoide, seus valores não devem ser usados como estimativa de risco de arteriosclerose visto que o hipotireoidismo aumenta e o hipertireoidismo diminui seu nível. Valores de HDL são aproximadamente 1/5 do colesterol total.
Fatores que contribuem para o decréscimo do HDL: hipoalfalipoproteinemia, fumo, obesidade, hipertrigliceridemia, sedentarismo, esteroides, androgênios, progestágenos, anabólicos, tiazídicos, bloqueadores beta adrenérgicos, neomicina, anti-hipertensivo.

TRIGLICÉRIDES

Material a ser analisado: sangue extraído da veia do braço.
Tempo gasto para obter os resultados: 5 a 8 minutos.
Finalidade: determinar o excesso de lípides no sangue. Identificar o tipo de alteração do metabolismo dos lípides. Determinar risco de patologia coronariana. Geralmente é avaliado conjuntamente com o colesterol e com os lípides totais.
Preparação prévia: Jejum de pelo menos 12 horas. Evitar a ingestão de álcool, pelo menos 24 horas antes do exame.

Resultados:
Valores normais máximos: variam segundo a idade.
0 a 9 anos - 140 mg/dl
30 a 39 anos - 150 mg/dl
40 a 49 anos - 160 mg/dl
50 a 59 anos - 190 mg/dl
Valores aumentados: Transtorno do metabolismo dos lípides, consequente a fatores dietéticos, diabetes, nefrose, obstrução biliar e alcoolismo. Quando o aumento é exagerado e não se encontra justificativa, sugere a presença de uma hiperlipoproteinemia congênita. Sempre é necessário complementar o exame, com outros parâmetros do metabolismo dos lípides totais e colesterol.
Valores diminuídos: Desnutrição.
Tempo necessário para obter resultados: alguns minutos de trabalho no laboratório.
Resultados obtidos: por análise química quantitativa e espectrofotometria.
Confiabilidade dos resultados: boa.
Medicamentos que podem alterar os resultados: clofibrato, colestiramina, genfibrozila, probucol, fenformina, miconazol, anticoncepcionais orais, niacina, corticosteroides, furosemida, anticonvulsivantes, tiroxina, estrógenos, ácido ascórbico.
Outros fatores que podem alterar o resultado: Ausência do jejum necessário ou ingestão de álcool prévia.


CÁLCIO TOTAL

Sinonímia: Calcemia, calciúria, Ca.
Material: Soro, urina 24 horas.
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 4 horas. Urina 24h, uso facultativo de HCl 50% - 20 mL/L urina. Não refrigerar. Dieta à critério médico.
Método: Methylthymol Blue (MTB) – automatizado.

Valor de referência:
Sangue: 8,5 a 10,4 g/dL
Urina 24 horas:
Sem dieta: até 280 mg/24h
Com dieta: 60 a 180 mg/24h
Urina (outras): à critério médico.

Principais aplicações clínicas: Diagnósticos e segmento de distúrbios do metabolismo de cálcio e fósforo, especialmente na avaliação de pacientes com cálculo renal.
O cálcio sérico é mantido dentro dos limites fisiológicos pela ação combinada do paratormônio e vitamina D através de seus efeitos sobre os ossos, intestino e rins.
Na maioria das vezes a hipercalcemia indica a presença de hiperparatireoidismo ou de doenças malignas. A hipercalcemia está associada ao uso de drogas como os tiazídicos, vitaminas A e D, antiácidos alcalinos e carbonato de lítio. A imobilização (fraturas), doença de Paget e doenças granulomatosas (sarcoidose) são causas de hipocalcemia.

As causas mais comuns de hipocalcemia são:
1. Hipoparatireoidismo idiopático ou cirúrgico;
2. Pseudo hipoparatireoidismo;
3. Insuficiência renal;
4. Desordens do metabolismo da vitamina D;
5. Deficiência de magnésio;
6. Drogas;
7. Tetania neonatal;
8. Pancreatite aguda;
9. Transfusões sanguíneas múltiplas.

CLORETOS

Sinonímia: Cloro, cloremia, Cl.
Material: Soro, urina de 24h ou amostra única, suor, líquor.
Preparo do paciente: Sangue, jejum não obrigatório.
Método: Colorimétrico automatizado.

Valor de referência:
Sangue: 97 a 106 mEqL
Líquor: 118 a 132 mEq/L
Urina: 170 a 254 mEq/24h
Suor:
5 semanas a 1 ano: 7,4 a 17,2 mEq/L
1 a 10 anos:           7,2 a 23,4 mEq/L
10 a 16 anos:        10,7 a 29,1 mEq/L
Acima 16 anos:      12,0 a 47,4 mEq/L

Principais aplicações clínicas: Exame útil na avaliação do equilíbrio hidro-eletrolítico e ácido-básico.
É o principal ânion extracelular. Juntamente com o sódio, representa a maioria dos constituintes osmoticamente ativos do plasma. Desta forma, está envolvido na manutenção da pressão osmótica e balanço hidro-eletrolítico. A maior parte do cloro ingerido é absorvida e o excesso excretado na urina.

MAGNÉSIO (MG+)

Material a ser analisado: sangue venoso.
Tempo gasto para obter o material: 5 a 10 minutos.
Finalidade: determinar o balanço eletrolítico. Avaliação de função nervosa e muscular.

Resultados:
Valores normais: 1,7 a 2,1 mg/dL por espectrofotometria de absorção atômica; 1,5 a 2,5 mEq/litro por análise química quantitativa.
Valores aumentados: falha renal ou insuficiência adrenal.
Valores diminuídos: alcoolismo crônico; má absorção; diarreia; pancreatite; queimaduras graves; tratamento diurético; aspiração gástrica prolongada.
Tempo necessário para obter os resultados: alguns minutos. 
Resultados obtidos por espectrofotometria de absorção atômica ou análise química quantitativa.
Confiabilidade do exame: boa.
Medicamentos que podem alterar os resultados: antiácidos, gluconato de cálcio, catárticos, diuréticos, magnésio.

FERRITINA

Material: Soro.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas.
Método: Quimioluminescência automatizada.

Valor de referência:
Homens: 18 a 370 ng/mL
Mulheres: 9 a 120 mg/mL

Principais aplicações clínicas: Indicado no diagnóstico diferencial de anemia. Seu nível reflete estoques celulares de ferro. Eleva-se, não especificamente, nos processos inflamatórios. Usado ainda no diagnóstico e segmento terapêutico de pacientes com hemocromatose.

FERRO

Sinonímia: Ferro total, ferro sérico.
Material: Soro.
Preparo do paciente: Jejum mínimo de 8h (obrigatório), máximo de 12h. Para controle terapêutico é aconselhável colher a amostra sempre no mesmo horário, preferencialmente na parte da manhã.
Método: Colorimétrico com Ferrozine - automatizado.

Valor de referência:
Homens: 59 a 158 mcg/dL
Mulheres: 37 a 145 mcg/dL
Recém nascido: 90 a 240 mcg/dL
Criança: 35 a 90 mcg/dL

Principais aplicações clínicas: O ferro é essencial para a maioria dos organismos vivos, pois participa de numerosos processos vitais, desde os processos oxidativos celulares ao transporte de oxigênio para os tecidos. A homeostasia de ferro é regulada principalmente pela absorção e não pela excreção.
O ferro é transportado no sangue por uma proteína chamada transferrina e armazenado no tecido, ligado a uma proteína chamada ferritina.
A deficiência de ferro é conseqüência de: (1) suprimento inadequado, (2) aumento de demanda, (3) perda sanguínea ou combinação destes. O suprimento inadequado é característico das crianças alimentadas com leite.
Menstruação abundante, hemorragias gastrointestinal, hemorroidas, carcinoma do cólon e parasitoses, são as causas mais comuns de deficiência de ferro sérico, por perda sanguínea no adulto.
Transfusões repetidas, hemocromatose idiopática, cirrose, talassemia e anemia, são as causas mais comuns do aumento do ferro sérico.

TRANSFERRINA

Sinonímia: siderofilina, capacidade total de ligação do ferro.
Material: Sangue (soro).
Preparo do paciente: Jejum obrigatório de 4h. Colher sangue preferencialmente pela manhã.
Método: Nefelometria.

Valor de referência:
3 meses a 10 anos: 203 – 360 mg/dL
Adultos: 200 – 400 mg/dL
Grau de saturação: 20 – 55%

Principais aplicações clínicas: Determinação útil na investigação das anemias microcíticas e da hemocromatose. A transferrina está elevada na maioria das infecções crônicas, insuficiência renal crônica, doença hepática grave e síndrome nefrótica. Está diminuída nas infecções agudas de natureza infecciosa, inflamatória ou traumática.

SÓDIO (Na+)

Sinonímia: Na, natriúria e natremia.
Material: Sangue (soro) sem hemólise, urina 24h, urina amostra recente.
Preparo do paciente: Sangue: jejum não obrigatório. Urina 24h: usar HCl 50% mL/L urina ou refrigerar.
Método: Sangue: eletrodo seletivo (ISE).
Urina 24h: fotometria de chama.

Valor de referência: inferior a 5 mg/dL

Principais aplicações clínicas:

Sangue:
Exame útil na avaliação do equilíbrio hidro-eletrolítico. A hipernatremia ocorre na desidratação hipertônica, no diabetes insipidus, em comas hiperosmolares, entre outras situações. A hiponatremia pode ocorrer na síndrome nefrótica, insuficiência cardíaca, desidratação hipotônica, secreção inapropriada de hormônio antidiurético e em nefropatias com perda de sódio.

Urina 24h:
O teste é útil na avaliação do equilíbrio hidro-salino. Importante no diagnóstico diferencial entre oligúria pré-renal (na urinária inferior a 10mEq/L) e renal (na urinária frequentemente superior a 10 mEq/L). Sódio urinário elevado pode estar presente na insuficiência adrenal, acidose tubular renal, diureticoterapia. A quase totalidade do sódio recebido pelo organismo é, em condições normais, excretado pelos rins. Informação adicional pode ser obtida pela medida da fração de excreção do sódio (normal: 0,5 a 1%). Tal medida implica na determinação do sódio urinário e sérico e creatininas urinária e sérica.

POTÁSSIO (K+)

Material a ser analisado: sangue extraído da veia do braço.
Tempo gasto para obter o material: 5 a 10 minutos.
Finalidade: avaliar sinais de hiperpotassemia e hipopotassemia. Avaliar alterações neurológicas, endócrinas e musculares. É muito útil na avaliação de arritmias cardíacas. É utilizado para acompanhar os pacientes que fazem uso de potássio e diuréticos, principalmente nos hipertensos.

Resultados:
Valores normais: 3,8 a 5,5 mEq/litro
Valores aumentados: Infarto de miocárdio. Excreção reduzida de sódio. Doença de Addison. Lesões por esmagamento. Queimaduras extensas.
Tempo requerido para obter os resultados: alguns minutos de trabalho no laboratório.
Resultados se obtêm por: espectrofotometria de chama ou espectrofotometria por absorção atômica.
Confiabilidade do exame: boa.
Medicamentos que podem alterar os resultados: potássio endovenoso, anfotericina B, diuréticos tiazídicos, glicose endovenosa, insulina endovenosa, meticilina, penicilina G, tetraciclina.

AMILASE

Material a ser analisado: sangue obtido por punção de veia do braço.
Tempo necessário para obter o material: 5 a 10 minutos.
Finalidade: Diagnóstico de lesão pancreática. Pancreatite. Diagnóstico diferencial entre a pancreatite e outras causas de dor abdominal aguda.
Preparação previa: abstenção de álcool durante 12 horas antes do exame.

Resultados:
Valores normais: 60-180 unidades Somogei x dL.
Valores aumentados: Doença aguda das glândulas salivares; pancreatite aguda; obstrução da ampola de Vater; obstrução do conduto biliar comum; câncer de pâncreas; patologia pancreática por lesão ulcerosa péptica.
Valores diminuídos: cirrose; hepatite; câncer pancreático; toxemia gravídica.
Tempo requerido para obter os resultados: alguns minutos de trabalho no laboratório, os resultados são determinados por radio-imunoensaio.
Segurança dos resultados: boa.
Drogas que podem alterar os resultados: asparaginase, corticoesteroides, azatioprina, colinérgicos, ácido etacrínico, codeína, Furosemida, meperidina, mercaptopurina, morfina, anticoncepcionais orais, rifampicina, diuréticos tiazídicos, triancinolona, Sulfassalazina.
Outros fatores que podem alterar os resultados: Ingestão de álcool, contaminação do material com saliva.

FRUTOSAMINA

O que é o exame: consiste na coleta de sangue por punção venosa periférica para dosagem da concentração de frutosamina, uma proteína sofre ligação da glicose.
Para que serve: os níveis de frutosamina no sangue refletem o controle da glicemia nas últimas duas a três semanas. O exame, contudo, não deve ser usado para diagnóstico de diabetes. Pode ser útil para a avaliação de alterações do controle do diabetes em intervalos menores, para julgar a eficácia de mudança terapêutica e para seguimento de gestantes com diabetes. A American Diabetes Association recomenda que a dosagem de frutosamina pode ser indicada quando a hemoglobina glicosilada não é considerada um bom parâmetro de seguimento, como nos seguintes casos:
- rápidas alterações no tratamento do diabetes;
- diabetes gestacional;
- em pacientes com hemoglobinopatias e anemia.
Valor de referência: 205 a 285 micromol/L
Valores diminuídos: na presença de desnutrição, os níveis de frutosamina são baixos.
Fatores que podem interferir no resultado do exame: altos níveis de vitamina C, hiperlipidemia, hemólise e hipertireoidismo.
Instruções para a realização do exame: não é necessário jejum e o exame pode ser feito a qualquer hora do dia.

LIPASE

O que é o exame: coleta de sangue venoso para dosagem da concentração de lipase, enzima produzida principalmente no pâncreas.
Para que serve: auxilia no diagnóstico de pancreatite, permanecendo elevada por vários dias. Aumentos significativos devem ser 3 vezes superiores ao limite da normalidade.
Valor de referência: até 60 U/L
Valores aumentados: podem ocorrer na pancreatite aguda, câncer pancreático, hemodiálise, colecistite, hemorragia intracraniana, afecções hepáticas, como certas icterícias e cirrose hepática, úlcera duodenal e gastroenterite viral.
Valores diminuídos: podem ocorrer na gravidez (especialmente nos últimos meses, com imediata recuperação após o parto), tuberculose e outras doenças infecciosas.
Drogas que podem alterar os valores: betanecol, medicações colinérgicas, codeína, indometacina, meperidina, metacolina e morfina.

ERITROGRAMA

Sinonímia: Série vermelha, hemácias, hematócrito, hemoglobina, VCM, HCM, CHCM.
Material: Sangue total com EDTA.
Preparo do paciente: Jejum não necessário.
Método: Automatizado, Skater Laser.

Principais aplicações clínicas: Diagnóstico diferencial e segmento das anemias e poli-globulinemias.

HEMOGRAMA

Sinonímia: Eritrograma + leucograma + plaquetas.
Material: Sangue total colhido em EDTA.
Preparo do paciente: Jejum não necessário.
Método: Automatizado, Skater Laser.

Principais aplicações clínicas: Exame útil na avaliação de anemias, infecções bacterianas e viróticas, inflamações, leucemias, processos tóxicos e alterações plaquetárias.


Valores de Referência
Valores de referência

LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO

Material a ser analisado: líquido cefalorraquidiano obtido por punção da coluna dorsal.
Tempo gasto para obter o material: 1 hora.
Finalidade: Medir a pressão de circulação do Líquido cefalorraquidiano. Confirmar o diagnóstico de infecção meníngea ou de outras estruturas nervosas. Confirmar hemorragia no sistema cérebro espinhal.
Preparação prévia: não é necessária. 
Observar e avaliar o risco do exame em pacientes que possam apresentar hipertensão intracraniana. Nestes pacientes o risco de complicação é bem mais grave e maior.
Descrição do exame: O paciente pode sentir algo de dor no lugar em que se efetua a anestesia, ao nível da coluna dorsal. Como efeito residual, depois da punção, pode sentir dor de cabeça. A punção deve ser realizada com medidas de precaução, quanto à esterilidade do local a ser puncionado.
O LCR (líquido cefalorraquidiano) é obtido, após medir a pressão com um manômetro. Deve se obter aproximadamente uns 3 cm de LCR. É conveniente o repouso em decúbito lateral ou dorsal, durante as 12 horas que seguem o exame.
Tempo necessário para obter resultados: entre alguns minutos a vários dias, dependendo da quantidade e tipo dos exames solicitados.
Resultados são obtidos por: exame visual, análise química, e exame citológico e culturas bacteriológicas.

Resultados:
Valores normais:
Pressão normal:
6 a 18 cm de água, em posição deitada (adultos).
4 a 10 cm na criança. Com manobra de compressão de jugulares deve aumentar uns 15 cm.
Aspecto: límpido, cristalino
Células: 5 a 10 unidades/litro
Proteínas: < 0,53 g/litro
Glicose: 450 a 800 mg/litro
Sódio: 1292 a 1532 mlmoles/litro
Cloro: 1180 a 1300 mlmoles/litro
Cálcio: 41 a 59 mg/litro
PH: 7,14 a 7,50
Acido láctico: 110 a 270 mg/litro
Acido pirúvico: 5,51 a 12,59 mg/litro
PO2: 30 mm de Hg.