Manual de Boas Práticas Farmacêuticas R$ 25,00 Manual de Boas Práticas Farmacêuticas para atender os requisitos da Resolução nº 44/09 da ANVISA e Resolução nº 357/01 do CFF, que dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. Normatizar o funcionamento da Empresa de forma a manter regras de Boas Práticas de Aquisição, Armazenamento, Conservação e Dispensação dos produtos comercializados e serviços prestados pelo estabelecimento. Normas elaboradas de acordo com as rotinas e para que o trabalho seja feito de uma maneira uniforme por todos. Clique aqui para comprar o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde para Farmácia R$ 25,00 O plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde tem o objetivo de definir medidas de segurança e saúde para o trabalhador, garantir a integridade física do pessoal direta e indiretamente envolvido e a preservação do meio ambiente. Mini
Farmacodinâmica
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É a relação entre a concentração do
fármaco no sítio de ação e o efeito resultante.
As drogas não criam funções, apenas modificam as que já existem.
Para que um fármaco consiga desencadear um mecanismo de ação e consequente efeito terapêutico, ele precisará se ligar a um receptor.
Maior a dose = menos seletivo o fármaco (mais efeitos adversos)
DE50 (dose efetiva em 50%)
O aumento da concentração não
necessariamente irá provocar alterações significantes no efeito.
- Afinidade: quanto maior a
afinidade menor a concentração necessária. Quanto menor a constante de
dissociação (KD) maior é a afinidade. ↑
dose = ↓ potência
- Curva dose-resposta: a resposta a um
fármaco é proporcional à concentração de receptores que estão ligados pelo
fármaco.
- Van der Walls Fraca (+)
- Ligação de H+ Intermediária (++)
- Iônica Intermediária (+++)
- Covalente Forte (++++) – maioria são irreversíveis
As drogas não criam funções, apenas modificam as que já existem.
Para que um fármaco consiga desencadear um mecanismo de ação e consequente efeito terapêutico, ele precisará se ligar a um receptor.
Seletividade:
Fármaco mais seletivo = em menor grupo de receptores = menos efeitos adversosMaior a dose = menos seletivo o fármaco (mais efeitos adversos)
Janela terapêutica:
Índice terapêutico à IT = DL50 (dose letal em 50%)Ação inespecífica: que independem de receptores
Ação específica: que possuem um sítio de ação: receptor, canal iônico, enzima, molécula transportadora.
Relação dose-resposta: relação entre a dose do fármaco e a
resposta do organismo.
Teoria da ocupação: podem existir receptores ativos e inativos.
Ligação entre fármaco e receptor:
A ligação fármaco-receptor raramente é por um
tipo de interação, é uma combinação dessas interações.
- Van der Walls Fraca (+)
- Ligação de H+ Intermediária (++)
- Iônica Intermediária (+++)
- Covalente Forte (++++) – maioria são irreversíveis
Agonistas e Antagonistas:
Agonista total: eficácia +1 (alcançam 100% de
resposta)Agonista parcial: eficácia 0,5 entre 0 e 1 (não alcançam 100% de resposta)
Agonista inverso: eficácia -1
Antagonista: eficácia 0
Podem ser:
- Competitivos: ligam-se ao mesmo receptor que o agonista (competem pelo receptor). É possível reverter a ação do antagonista aumentando a dose do agonista. ↓ potência
Potência = concentração em que o fármaco produz 50% de sua resposta máxima
Locais de ação das drogas:
Receptores:
Canais iônicos
(ionotrópicos)
Canais iônicos são como comportas, sem regulagem estão fechadas, com algum estímulo se abrem e permitem a passagem de íons.
Ação rápida = milissegundos
Receptores transmembrana acoplados à proteína G (metabotrópicos)
Principal função da proteína G: ativar a produção de segundos mensageiros.
Segundos mensageiros (AMP cíclico, GMPc): transmitem o sinal fornecido pelo 1º mensageiro.
Ação mais lenta = segundos
Receptores transmembrana com domínios citosólicos enzimáticos (ligados à quinase)
Ex.: receptor de insulina
Ação lenta = minutos
Receptores nucleares
Ligam-se ao DNA.Fármacos lipofílicos sofrem difusão através da membrana plasmática e ligam-se a fatores de transcrição intracelulares.
Ex.: corticoides
Ação muito lenta = horas
Enzimas extracelulares
Ex.: ECA (captopril)Receptores de adesão
Contato entre duas células.Variação na capacidade de resposta a fármacos:
Tolerância: redução gradual da resposta à droga após administração repetida, sendo necessário o aumento da dose para obter o mesmo efeito.Taquifilaxia: perda de efeito em um período muito curto, tolerância rapidamente adquirida (minutos).
Refratariedade: os receptores necessitam de um certo período de tempo para que possam ser novamente estimulados.
Resistência farmacológica: perda de eficácia de antimicrobianos e antitumorais.
Supersensibilização: resposta exacerbada.
Mecanismos que contribuem para tais
variações:
Alterações na concentração do fármaco: absorção alterada.Variação na concentração de um ligante endógeno do receptor
Alterações de nº ou função de receptores: o agonista pode induzir a diminuição do nº ou eficiência de acoplamento, como consequência temos taquifilaxia ou efeito rebote (sintomas opostos aumentados após retirada do fármaco).
Mudanças em componentes da resposta: processos bioquímicos na célula.
Fase biofarmacêutica ou farmacêutica:
Liberação do fármaco da forma farmacêutica, fase que torna o fármaco disponível.Fatores que interferem: - Físico-químicos: relacionados ao fármaco, à formulação. – Fisiológicos e fisiopatológicos: relacionados ao paciente.
Fase farmacocinética:
Fase farmacodinâmica:
Variação das concentrações no local de ação em função do tempo.
Interações farmacodinâmicas:
- Fármacos de efeitos semelhantes = adição (mesmo mecanismo de ação), somação (mecanismos de ação diferentes), potencialização (associação)
- Alteração de níveis eletrolíticos
- Modificação da flora intestinal
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