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Manual de Boas Práticas Farmacêuticas R$ 25,00 Manual de Boas Práticas Farmacêuticas para atender os requisitos da  Resolução nº 44/09  da ANVISA e  Resolução nº 357/01  do CFF, que dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. Normatizar o funcionamento da Empresa de forma a manter regras de Boas Práticas de Aquisição, Armazenamento, Conservação e Dispensação dos produtos comercializados e serviços prestados pelo estabelecimento. Normas elaboradas de acordo com as rotinas e para que o trabalho seja feito de uma maneira uniforme por todos. Clique aqui  para comprar o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde para Farmácia R$ 25,00 O plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde tem o objetivo de definir medidas de segurança e saúde para o trabalhador, garantir a integridade física do pessoal direta e indiretamente envolvido e a preservação do meio ambiente. Mini

Farmácia Hospitalar

RESOLUÇÃO 568/2012 CFF (regulamenta o exercício profissional na farmácia hospitalar)

 
Farmácia Hospitalar:
- Unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa;
- Atividades de assistência farmacêutica;
- Dirigida exclusivamente por farmacêutico;
- Estrutura organizacional do hospital;
- Integrada às demais unidades.
 
Objetivo: dos serviços de atendimento
- Cuidado à saúde;
- Melhoria da qualidade;
- Uso seguro e racional de medicamentos.
 
Funções do farmacêutico: – clínicas – administrativas – consultivas – de pesquisa – educativas.
 
Atribuições:
- Serviço de saúde;
- Atenção integral à saúde (gerenciamento de tecnologia, distribuição e dispensação, manipulação, gerenciamento de risco, cuidado ao paciente);
- Gestão da informação, infraestrutura física e tecnológica;
- Recursos humanos.
 
Competências nas atividades de assistência farmacêutica: 21 competências
- Coordenação técnica (padronização, programação, seleção e aquisição de medicamentos e insumos);
- Qualificação e avaliação de prestadores de serviço e fornecedores;
- Cumprimento da legislação vigente;
- Avaliação farmacêutica das prescrições;
- Atividades farmacotécnicas;
- Elaborar manuais e formulários;
- Participar de comissões;
- Ações assistenciais multidisciplinares;
- Atuar à central de esterilização;
- Atuar ao serviço de higienização;
- Ações de farmacovigilância, tecnovigilância, hemovigilância;
- Educação para o uso racional de medicamentos;
- Exercer programas educacionais;
- Pesquisar;
- Supervisionar;
- Gerenciamento de resíduos;
- Registros de atividades, intervenções e ações...
 
Competências do farmacêutico responsável técnico:
- Cumprir e fazer cumprir a legislação;
- Buscar os meios necessários para o funcionamento dos serviços;
- Organizar, supervisionar e orientar tecnicamente;
- Articular parcerias.
 

RDC 36/2013

Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde.
 
Redução a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à saúde.
 
Cultura da segurança: conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos.
Substituindo a culpa e a punição pela oportunidade com as falhas e melhorar a atenção à saúde.
 
Evento adverso = incidente que resulta em dano.
 
Direção: deve constituir o núcleo de segurança do paciente (NSP)
 
Princípios:
- melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias;
- disseminação da cultura de segurança;
- gestão de risco (estratégias e ações);
- garantia de boas práticas.
 

PORTARIA 529/2013

Programa nacional de segurança do paciente.
 
Objetivo geral: qualificação do cuidado.
 
Objetivos:
- implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente;
- envolver os pacientes e familiares;
- ampliar o acesso às informações;
- difundir conhecimentos sobre segurança do paciente;
- inclusão do tema segurança do paciente no ensino.
 
Estratégias:
- elaboração de protocolos, guias e manuais;
- capacitação de gerentes, profissionais e equipes;
- inclusão de metas, indicadores e padrões;
- campanha de comunicação social sobre segurança do paciente;
- vigilância e monitoramento de incidentes;
- cultura de segurança;
- inclusão o tema segurança do paciente nos currículos dos cursos de formação.
 
Comitê de implementação do programa nacional de segurança do paciente (CIPNSP)
 
Instância colegiada de caráter consultivo do ministério da saúde.
Promover ações que visem à melhoria da segurança do cuidado em saúde.
 

CICLO

 
Seleção ➡ Programação ➡ Aquisição ➡ Armazenamento ➡ Distribuição ➡ Utilização (Logística)
 
Conceito de farmácia hospitalar:
Unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente (ambulatório, enfermaria, uti).
 
Objetivo:
Garantir a qualidade da assistência à saúde do paciente através do uso racional de medicamentos e correlatos, individualizando as necessidades de cada um.
 
- Participação na comissão de farmácia e terapêutica e na comissão de controle de infecções hospitalares entre outras... (comissões técnicas);
- Gestão;
- Desenvolvimento de infraestrutura;
- Logística;
- Manipulação de medicamentos;
- Programa de capacitação e ensino;
- Farmácia clínica;
- Otimização da terapia medicamentosa;
- Farmacovigilância, Tecnovigilância, Farmacoeconomia;
- CIM.
 
Estrutura organizacional e física:
Estrutura mínima (padrões mínimos):
- Administração; - Armazenamento; - Dispensação; - Orientação farmacêutica.
 
Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF):
É a área destinada ao recebimento, estocagem e expedição dos medicamentos e insumos farmacêuticos, visando assegurar a conservação adequada dos produtos em estoque.
 
FIFO = First in, First out (ordem de chegada)
FEFO = First expire, First out (validade)
 

GESTÃO DE ESTOQUE (E CONTROLE)

Evitar falta de medicamentos e insumos sem resultar em estoque excessivo ou insuficiente.
 
Curva ABC: análise de Pareto
Separa os itens de acordo com seu valor unitário e sua posição no estoque.
Classes:
- A à 20% dos itens que representam 80% do custo
- B à 30% dos itens que representam 15% do custo
- C à 50% dos itens que representam 5% do custo
 
Critérios XYZ: utiliza aspectos de criticidade
- Classe X à baixa criticidade – substituíveis
- Classe Y à média criticidade
- Classe Z à alta criticidade – imprescindíveis
 
Inventário:
Contagem física do estoque, diário, semanal, mensal, trimestral, anual.
O anual é obrigatório ser realizado todo final de ano.
Realizar dupla checagem por funcionários diferentes.
 
Consumo médio mensal à CMM = CM
                                                               Nm
 
Estoque mínimo à EMin = CMM x PA (prazo de abastecimento) ou TE (tempo de espera) ou TR (tempo de reposição)
 
Estoque máximo à EMax = Emin + QR (quantidade de reposição) ou LR (lote de reposição)
QR = CMM
             FC (frequência de compras)
 
Ponto de pedido à PP = (CMM x PA) + Emin
 

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

Necessidade de assegurar o uso racional de medicamentos através da efetiva dispensação.
 
Tipos de SDM:
- Coletivo;
- Individualizado;
- Misto ou combinado;
- Dose unitária
 
SDM coletivo:
Médico prescreve – enfermagem solicita por unidade assistencial – farmácia distribui – enfermagem recebe, prepara, administra, estoca.
 
SDM individualizado: para 12h ou 24h
Indireto: médico prescreve – enfermagem transcreve – farmacêutico tria, quantifica, separa, acondiciona – enfermagem confere, prepara, administra.
Direto: enfermagem não transcreve, envia cópia da prescrição.
 
SDM misto ou combinado:
Utiliza sistema coletivo e individualizado concomitantemente.

SDM por dose unitária: para 24h ou período
Médico prescreve – enfermagem envia cópia – farmacêutico tria, confere, quantifica, separa, prepara, acondiciona – enfermagem confere, armazena e administra.
Principal vantagem: redução de erros de medicação.
Centralizado (farmácia central) ou descentralizado (farmácias satélites).
 

CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS (CIM)

 
Atividades:
- Responder perguntas relacionadas ao uso de medicamentos (informação reativa ou passiva)
- Participação em comissões de farmácia e terapêutica e de infecção hospitalar
- Publicação de material educativo / informativo, como boletins, alertas, colunas e jornais (informação ativa)
- Educação: estágio e cursos sobre farmacoterapia
- Revisão do uso de medicamentos
- Atividades de pesquisa sobre o uso de medicamentos
- Coordenação de programas de farmacovigilância
 
Bibliografia:
- Fontes primárias: àquelas informações que surgem pela primeira vez na literatura: ensaios clínicos, estudos de coorte, caso-controle (jornais e revistas). Ex.: The Lancet
- Fontes secundárias: serviços de indexação das fontes primárias, resumos (Medline).
- Fontes terciárias: condensam as informações (livros, monografias, base de dados, artigos de revisão, meta-análise). Ex.: micromedex, drug-dex...
 

COMISSÕES TÉCNICAS HOSPITALARES

Contribuem para a melhoria contínua da gestão da unidade hospitalar ao atuarem na padronização dos processos internos e na produção de indicadores para avaliação do serviço ofertado aos usuários.

Características:
- Pró-ativas
- Espaço aberto junto à gestão
- Propor atitudes preventivas e corretivas
- Trabalho que representa uma ferramenta para gestão
- Diferencial para modernização dos hospitais

Importância:
Além de ser uma ferramenta essencial para gestão hospitalar elas são instrumento para controle adequado da assistência ao paciente garantindo, assim, melhoria da sua qualidade.

Comissões mais importantes:
- Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH)
- Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT)
- Comissão de Licitação e Parecer Técnico
- Comissão de Terapia Nutricional
- Comissão de Terapia Antineoplásica
- Comissão de Avaliação de Tecnologias
- Comissão de Educação Permanente

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

É aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
São problemáticas porque vão gerar aumento dos custos hospitalares e elevação das taxas de morbi-mortalidade hospitalar.

Principais fontes de infecção no hospital:
- Ambiente
- Pessoal
- Equipamento
- Materiais
- Uso indiscriminado de antibióticos

Lavagem das mãos: é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares.

Importância da CCIH: Reduzir ao máximo a resistência microbiana.

Objetivo: Redução máxima da incidência e gravidade de infecções hospitalares.

Membros:
- Consultores: serviço médico, serviço de enfermagem, serviço de farmácia, laboratório de microbiologia, administração.
- Executores: encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar (deve ser composta por pelo menos 1 pessoa da enfermagem).
Atribuições da CCIH:
Implantar Sistema de Vigilância Epidemiológica de Infecções Hospitalares (Portaria MS 2616/98)
Capacitação dos funcionários
Auxiliar no controle de custos
Monitorar prescrições de antimicrobianos
Cuia de utilização de antimicrobianos e germicidas
Política de uso antimicrobianos (CFT)
Uso racional de antimicrobianos

Papel do Farmacêutico na CCIH:
Promove o uso racional dos antimicrobianos dentro dos hospitais, reduzindo as chances de resistência microbiana e evitando graves infecções, além de reduzir os custos.

Indicadores de resultados:
Taxa de infecção hospitalar
Taxa de pacientes com infecção hospitalar
Distribuição % de IH por localização topográfica do paciente
Incidência de IH por procedimento na UTI
Frequência de IH por microrganismos
Coeficiente de sensibilidade aos antimicrobianos
Taxa de letalidade associada à IH
Papel da farmácia hospitalar na CCIH:
Controle de quantidade de pacientes em uso de antimicrobianos e tempo de tratamento
Relatórios de gastos com antibioticoterapia
Elaboração de documentos e orientações técnicas
Indicação profilática e clínica
Determinação do uso mensal de antimicrobianos por unidades de internação
Dados para ajudar a revisão e a atualização da padronização dos antimicrobianos pela CFT e CCIH

COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

- Formalmente instituída
- Através de documento legal
- E com regimento que normatize todo seu funcionamento
- Apresenta caráter consultivo (informar, sugerir, opinar quando solicitada) e deliberativo (tomar decisões, elaborar normas).

Elaboração de diretrizes:
Seleção e padronização:
- Registro no país: se o medicamento está devidamente registrado segundo especificações de legislação sanitária.
- Necessidade do medicamento: avaliar existência de plausabilidade clínica e importância epidemiológica e se de fato há valor terapêutico comprovado.
- Analisar informações características dos medicamentos: farmacodinâmica, farmacocinética, farmacotécnica, bem como a concentração, forma farmacêutica, esquema posológico.
- Preferir aqueles medicamentos com apenas uma única substância ativa.
- Princípio ativo deve estar descrito segundo normas DCB ou DCI.
- Avaliar preço de aquisição, armazenamento, distribuição e controle dos medicamentos.
- Analisar o menor custo de tratamento por dia e o custo total do tratamento.

Composição da CFT: multiprofissional à profissionais que tenham conhecimento nas áreas farmacológica, terapêutica, clínica médica e economia em saúde.

Membros executivos:
- Diretoria clínica
- Administração
- Serviço de farmácia
- Serviço de enfermagem
- Comissão de controle de infecção hospitalar(CCIH)
- Especialidades médicas (por ex. infectologia)

Funcionamento:
Reuniões ordinárias e extraordinárias.
As questões são decididas em consenso de todos os membros.

Documentos:
- Formulário padrão de solicitação de padronização de medicamentos
- Protocolo de tratamento de doença
Todos os documentos devem ser divulgados, de fácil acesso a todos os interessados e com fluxograma estabelecido.

Principais competências:
Assessoramento da farmacoterapia:
- Seleção e padronização de medicamentos
- Elaboração e atualização do guia farmacoterapêutico
- Diretrizes para uso racional de medicamentos
- Normas para prescrição, dispensação e uso de medicamentos
- Incorporação de nova tecnologias
- Protocolos clínicos de tratamento
Investigação científica:
- Promover estudos de utilização de medicamentos e de farmacoeconomia para análise de perfil farmacoepidemiológico e do impacto econômico dos medicamentos na instituição de saúde.
- Atividades voltadas ao gerenciamento de riscos e farmacovigilância (identificação de queixas técnicas, reações adversas, interações medicamentosas).
Ações educativas:
- Promoção do uso racional de medicamentos
- Participação em atividades de educação permanente da equipe de saúde
- Elaboração e divulgação de instrumentos educativos
- Realização de campanhas para práticas seguras do uso de medicamentos

A CFT avalia a adequação de cada medicamento e produto farmacêuticos contidos no guia farmacoterapêutico, considerando a conveniência de inclusão ou exclusão dos medicamentos já que novas evidências científicas estão disponíveis em relação à eficácia, efetividade e segurança do medicamento.

Atribuições do farmacêutico na CFT:
- Participação na escolha, análise e utilização de estudos científicos que fundamentem adequada seleção de medicamentos.
- Ações visando promoção do uso racional de medicamentos e pesquisa clínica.
- Apoio na elaboração de diretrizes clínicas e protocolos terapêuticos.
- Normas para prescrição, dispensação, administração, utilização de medicamentos e avaliação.
- Estudos custo-efetividade e de utilização de medicamentos.
- Interpretação de indicadores epidemiológicos importantes no processo decisório de seleção.
- Elaboração do guia farmacoterapêutico.
Obs.: o farmacêutico pode assumir cargo de presidente, secretário ou membro efetivo da CFT.